O professor Massimo Di Felice, do Departamento de Relações Públicas, Propaganda e Turismo da Escola de Comunicações e Artes da USP e diretor do Centro Internacional de Pesquisa sobre Redes Digitais Atopos, reflete sobre as formas com que o uso das redes sociais cria debates públicos e tira o monopólio da grande mídia. Citando o exemplo de fãs de K-pop que hackearam o app da polícia de Dallas e boicotaram um comício de Donald Trump, Massimo explica que esse ativismo digital não tem o ímpeto de ser duradouro, de fundar instituições e partidos, nem visa obedecer a uma ideologia geral – ele é um produto da interação com dados.
Esta é uma qualitativa diferença que marca também a característica da participação e, portanto, o futuro da participação na democracia como entendemos até agora no âmbito ocidental”.
O net ativismo é uma ecologia da ação coletiva completamente diferente da ideia de uma ação política no sentido moderno e ocidental que entendemos até aqui.
Para ler e ouvir mais: https://jornal.usp.br/atualidades/ativismo-digital-e-novo-tipo-de-participacao-e-transformacao-politica/