O olhar crítico da intelectualidade latino-americana sobre a modernidade

O estadunidense Immanuel Wallerstein (1980) nos falou de um sistema-mundo, Aníbal Quijano (1992) a partir de um lugar subalterno, nos conduzirá a ideia de um mundo moderno-colonial. Desde a década de 1990, um conjunto de autores têm debatido as perspectivas latino-americanas sobre a modernidade a partir de um olhar fora do eurocentrismo colonial.


Dessa forma, autores de diferentes nacionalidades pensam o desenvolvimento histórico da América Latina com as próprias lentes analíticas, fugindo da categorização pensada pelos europeus. Dentre os principais nomes,
destacamos alguns, como o mexicano Pablo González Casanova, o venezuelano Edgar Lander, o peruano Aníbal Quijano, o boliviano Álvaro García Linera, a tradição da Escola Cepalina ainda nas décadas de 1950 e 1960 (Celso Furtado e Raul Prebisch), além, é claro, do grande geógrafo brasileiro Milton Santos. Outro autor de grande referência, porém não latino-americano, é o português Boaventura de Sousa Santos que criou as bases das epistemologias do sul (2009).

O ensaio, escrito por Heber Silveira Rocha, revisa o pensamento dos principais intelectuais latino-americanos das últimas décadas, sob o ponto de vista de sua visão de modernidade sob um viés crítico.

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