O artigo estabelece uma estrutura para integrar a Inteligência Artificial (IA) à boa governança, destacando quatro princípios para o uso da IA no governo: (I) design inclusivo, (II) aquisição informada, (III) Implementação proposital, (IV) responsabilidade persistente. Também, observa-se o serviço público como ponto de partida para o trabalho e a pesquisa de políticas. Cada vez mais, a utilização da inteligência artificial esta presente na vida publica e governança. Da mesma maneira questões sobre seu uso publico vem sendo discutido. A pesquisa demonstrou como os sistemas de inteligência artificial podem reduzir de forma simplista o mundo real e complexidades, e pode ser aproveitado para para manipulação política, vigilância individual e controle social.
A Inteligência artificial esta moldando a vida pública e privada. Além de nos ajudar gerenciar nossa rotina e trabalho, as tecnologias de AI estão cada vez mais inclusas nos governos, órgãos públicos e setor público que utilizam a Inteligência artificial para prestação de serviços públicos e entrega de bens de boa governança. No entanto, observa-se problemas de aquisição e implementação de IA que podem criar novos problemas que consolidam as desigualdades existentes e minar organizações governamentais. Além disso, a inteligência artificial orienta-se a tomada de decisão que pode ser trancada em “caixas pretas” algorítmicas que escapam da explicação que levam a um determinado raciocínio.
Acesse o texto em: https://oxcaigg.oii.ox.ac.uk/wpcontent/uploads/sites/124/2020/12/OxCAIGG-Report-Clibre-3.pdf
Referência: Escrito e pesquisado por Lisa-Maria Neudert e Philip N. Howard (2020). Quatro Princípios para Integrar IA e Boa Governança. Documento de trabalho 2020.1 Oxford, Reino Unido: Oxford Commission on AI & Good Governance. 15 p.